04/03/2014 - 3ª-feira – Mateus 15:23-26;
Marcos 7:26
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Jesus
criou uma situação constrangedora. Ele desprezou a mulher. A situação ficou tão
ruim que os discípulos tentaram amenizar a situação. Mas a resposta de Jesus é
pior ainda. Ele age com discriminação. Ele se recusa a ajudá-la por ela ser de
outra nacionalidade. Ele a inferioriza em relação ao povo de Israel. Como você
se sentiria se você fosse orar e Jesus respondesse: “Agora só estou atendendo
as orações dos Chineses. Não atendo brasileiros, africanos, indonésios ou
macaenses.”
Jesus
estava provocando o orgulho da mulher que era o que precisava ser vencido.
Marcos nos diz que aquela mulher era grega, de origem siro-fenícia. A sua
nacionalidade tinha fortes ligações com estruturas de orgulho. Os gregos eram a
elite cultural daquela época. Muito culta, talvez rica, bem posicionada na
sociedade, mas com um problema demoníaco. A cidadania grega era símbolo de
orgulho intelectual, cultural e espiritual. Mesmo hoje a Grécia é tida como “o
berço da civilização”. Todo o conceito de superioridade e moda, o padrão de
beleza, fora ditado pela filosofia grega.
Aquela
mulher era grega em cultura e língua. Jesus queria tocar neste ponto, pois era
ali que a base de orgulho e superioridade que deu início ao seu problema estava
alojada. Todo preconceito revela uma idolatria em relação à nossa reputação.
Jesus estava tratando o complexo de superioridade que os gregos tinham em
relação ao resto do mundo.
Quais são as coisas que reforçam a estrutura de
orgulho em sua vida? A sua nacionalidade? Suas finanças? Sua posição social?
Sua linhagem familiar? Sua denominação? Seus diplomas? Ore pedindo que o Senhor
te revele onde o orgulho tem encontrado pontos de moradia e peça que ele quebre
isto da sua vida.
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